Sam di Carvalho: escritor/poeta, compositor e cantor palotinense.
Eu tive o grande prazer de ter sido professora de inglês do cara (ele colocava tachinha na minha cadeira. Eu sobrevivi, no caso ¬¬) e, agora, tenho o grande prazer de ser colega de trabalho dele. Ele tem um livro publicado: A alma inverso (olha a poética já no título do livro!) e várias composições, inclusive algumas gravadas no Estúdio Sonora. O cara compôs as letras EM INGLÊS e CANTA.
É pouco pra você? Então tá... esse ano ele defendeu o Mestrado em Letras na Unioeste, linha de Literatura, o que explica muita coisa sobre seu livro e suas composições. Conversar com o Samir é conversar com o universo. O que eu quero dizer com isso é que o Samir fala sobre qualquer coisa que você quiser, com um ponto de vista que você provavelmente não considerou...
Você pode conhecer o som dele clicando nas músicas abaixo
- Through Good and Bad fala de amizade e lealdade. O verso "The moon will fall before I leave my friends to their demons" (A lua cairá antes que eu deixe meus amigos com seus demônios) me deixa arrepiada, porque é assim que a gente se sente a respeito dos amigos quando o sentimento é verdadeiro. Ele escolheu cenas de Stranger Things - o que diz muito sobre a música em relação à amizade e a não abandonar os amigos nos piores momentos.
- Godamm Young tem até clipe com os músicos que gravaram a música no Estúdio Sonora (Luan Villella no baixo, Rodrigo na batera e Bonfim na guitarra). Quando eu ouço essa música, eu lembro de quando eu era jovem (ahahaha, meu deus) e achava que ia morrer de amor (ahahaha, meu deus II). Tudo era intenso, tudo era sofrido, mas tudo que a gente passou (ou passa, né, xófens leitores) faz a gente ser quem é. Minha parte favorita da música? Quando ele canta "How long do we still have to be so fucking young" em 2'17''.
- Love and Diplomacy é de chorar com a letra cheia de imagens poéticas. A música começa com "I never felt like this before" (Nunca me senti assim antes). É um grande chavão das letras de música, né. Mas aí ele continua "is just a way to saying I couldn't love you more" (é apenas um jeito de dizer que eu não poderia te amar mais)... Aí você já pensa, opa... isso não é chavão de composição. O resto da música, que é linda, vou deixar pra vocês descobrirem. Dica: apreciem a metáfora dos corações em guerra e a comparação que envolve raios de sol e o rio correndo, p
or favor. Poesia é isso, né, gente... é saber dizer "Eu te amo" de um jeito diferente, inesperado. É pegar o "Eu nunca me senti assim antes", que você encontra em qualquer música e dar um outro uso pra isso.
Em 02 de setembro de 2016, o Sam apareceu na coluna do Várzea Cultural. Você pode ler o artigo AQUI.
Naquela ocasião, o Sam contou sobre o significado da música para ele. Também comentou sobre suas composiçoes, seu instrumento favorito e suas influências.
A Rock do Velho Oeste conversou com ele pra saber mais sobre os projetos dele pra 2017. Dá só uma olhada:
"Estou tocando com o Pedro Agustini e o Rodrigo Melo (Mechanical Dogs e Disaster). Nosso objetivo é aumentar o nosso público e fazer apresentações em outras cidades, principalmente em barzinhos e lugares assim. Já que nosso som é mais acústico e tals, e trazer mais coisas nacionais pro nosso repertório. Estamos começando a tirar Paralamas, Capital, Leoni, Skank e continuar com o repertório internacional que a galera gosta bastante também, desde Ed Sheeran, Green Day, John Mayer, sons nesse estilo. Estamos com projeto de gravar duas músicas em português esse ano, uma delas baseada no filme INTO THE WILD" (A Natureza Selvagem é um dos filmes que o Sam adora).
E vocês? Já viram o acústico do Sam no Villa? Leram o livro dele? Conta pra gente!